Ao ressaltar a importância da lealdade na política, Theodore Roosevelt, um dos maiores presidentes da história norte-americana, disse:

“É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota.”

Posturas como a de Roosevelt estão cada dia mais escassas na política mundial. Vivemos um período em que as alianças frágeis visando benefícios pessoais se sobrepõem à postura firme e inegociável dos princípios pessoais.

Guardadas as devidas proporções, a postura do então candidato a governador da Paraíba, Nilvan Ferreira, mantendo-se neutro no segundo turno e, com isso, preservando sua crença política, merece aplausos. Em vez de se arrastar para um palanque que não possuía os requisitos mínimos defendidos pela sua candidatura, Nilvan preferiu fugir da “penumbra cinzenta” citada por Roosevelt, preservando aquilo que anda em falta nos homens públicos atuais: lealdade, retidão e coerência.

Erik Alencar de Figueiredo
Ex-integrante do Ministério da Economia e atual diretor Executivo do Instituto Mauro Borges

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